A cada década, as mulheres têm conquistado mais direitos que lhes garantem maior poder e autonomia nas decisões. Enquanto a sociedade do século passado ainda acreditava que o único objetivo da figura feminina era cuidar da casa e da família, sendo obediente ao marido como provedor, agora, as reivindicações por igualdade têm tido cada vez mais resultados palpáveis, reflexos do empoderamento.
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A partir do código eleitoral de 1932 e da Constituição de 1934, o voto feminino foi permitido no Brasil. Em 1962, mudança na legislação instituiu que mulheres casadas não precisavam mais da autorização do marido para trabalhar e passariam a ter direito à herança e a chance de pedir a guarda dos filhos. Em 1977, a Lei do Divórcio foi aprovada e em 1996 o Congresso Nacional obrigou os partidos a inscreverem pelo menos 20% de mulheres nas chapas eleitorais.
A representatividade em cargos públicos ainda é baixa, assim como em posições de chefia em grandes empresas. Elas ainda recebem menos quando estão na mesma posição do que um colega homem. Ainda há no que avançar, mas é inegável que hoje a mulher possui mais controle de decisões sobre a própria vida do que há 50 anos.
E um dos fatores que representa esse poder é a independência financeira. Como muitas mulheres eram “do lar”, sem experiências ou conhecimentos técnicos para um emprego formal, eram mais comuns casos de violência doméstica onde a mulher não saía de casa por falta de alternativa para se manter.
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Por isso, conquistar rendimentos do seu próprio salário, ter o controle e total planejamento dos recursos financeiros é essencial nos dias de hoje e torna a mulher menos suscetível a não conseguir se livrar de problemas conjugais.
A igualdade de gênero não é apenas uma questão social e política, mas também, econômica: um aumento para pelo menos 30% de mulheres em cargos de liderança está diretamente associado a um aumento de 15% na lucratividade das empresas, segundo um estudo do Peterson Institute for International Economics.
Aline Belloli, especialista de investimentos da Warren, acredita que a inserção no mercado de trabalho viabiliza a independência financeira das mulheres. Isso é fundamental, já que possibilita que elas tenham autonomia para decidir seu futuro, seja ele criando a família, mudando de profissão ou, mesmo, empreendendo.
— Além disso, mulheres que alcançam a independência financeira têm uma vida mais confortável, conseguem se planejar e têm capacidade de atingir seus objetivos, como ampliar o patrimônio ou garantir uma aposentadoria tranquila. Com a transformação na sociedade, também queremos tomar as decisões que dizem respeito à nossa vida financeira e participar das decisões no âmbito familiar. Não é à toa que vemos mulheres buscando mais informações quando o assunto é dinheiro e investimentos — reforça Belloli.
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Mulheres na renda variável
Hoje, apesar do crescimento no número de mulheres investidoras, elas ainda são minoria na bolsa. No entanto, o crescimento de contas femininas na bolsa de valores deu um salto nos últimos quatro anos. Entre 2017 e 2020 o crescimento foi de quase 500%. Em maio de 2021 as mulheres representam pouco mais de 27% dos investidores cadastrados na B3.
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Hoje, apesar do crescimento no número de mulheres investidoras, elas ainda são minoria na bolsa. No entanto, o crescimento de contas femininas na bolsa de valores deu um salto nos últimos quatro anos. Entre 2017 e 2020, o crescimento foi de quase 500%. Em maio de 2021, as mulheres representam pouco mais de 27% dos investidores cadastrados na B3.
— Com as sucessivas quedas nas taxas de juros nos últimos anos, a Selic chegou à mínima histórica de 2% no ano passado, o que intensificou a migração de investidores de renda fixa para renda variável. Aqui, não quero dizer que investir em ações é o ideal para todas nós: vale ressaltar que o maior e melhor investimento que você, mulher, pode fazer na sua vida é investir em conhecimento. Busque saber e entender sobre o mercado, faça o seu planejamento financeiro respeitando o seu momento de vida e os objetivos que você quer conquistar. Isso vai fazer a diferença para você lá no futuro — pondera a especialista.

Plataforma de educação financeira possui curso exclusivo para mulheres
Pensando nas necessidades específicas delas, na plataforma de educação financeira da Warren está disponível um curso de finanças femininas. O curso é indicado para mulheres que buscam maior autonomia e controle financeiro, possuem dificuldade para gastar apenas o que ganham e costumam fechar o mês no vermelho, buscam orientação para administrar melhor seu dinheiro para realizar seus sonhos, querem aprender a ganhar mais dinheiro e poupar, querem investir melhor o próprio dinheiro e criar fontes de renda passiva, construindo um caminho para uma aposentadoria tranquila.
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— Nenhum de nós nasceu sabendo montar um plano financeiro nem aprendeu na escola. Por isso, a Warren elaborou um guia completo com mais de 10 aulas gravadas, para mulheres realizarem seus sonhos. Assim, elas podem aprender a guardar dinheiro todos os meses e multiplicar o que foi poupado com os melhores investimentos — completa a especialista.
A designer Luiza teve acesso aos cursos da Warren educação e aprovou os resultados obtidos até o momento, em busca de melhoria da qualidade da gestão das finanças pessoais.
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— Todos os canais de ensino são muito completos, desde as palestras e lives que já assisti até o curso que decidi comprar para encarar de vez a minha vida financeira. Hoje, graças ao conhecimento adquirido aqui, não pago tarifas bancárias e ainda consigo investir todos os meses. Indico muito para quem deseja organizar sua vida financeira de forma prática.
Quer aprender a investir de forma descomplicada? Saiba mais sobre o curso de finanças femininas da Warren.
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