O Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio-2016 disse confiar que o o Laboratório de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico (Ladetec), que funciona no Instituto de Química da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), estará apto para realizar os exames no evento esportivo daqui a três anos. Na sexta-feira, o laboratório teve seu credenciamento suspenso por parte da Agência Mundial Antidoping (Wada).

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– De acordo com o dossiê de candidatura, o Ladetec receberá um novo prédio na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). A construção começou em fevereiro e está prevista para ser concluída no primeiro semestre de 2014. Com a reforma, o laboratório será capaz de realizar 7.000 testes durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio-2016 – diz a nota do comitê.

Esta não é a primeira vez que o Ladetec sofre uma suspensão da Wada. Entre janeiro e outubro do ano passado, o laboratório carioca ficou impedido de realizar o exame IRMS (espectometria de razão de massa isotópica, sigla em inglês). Este tipo de análise permite distinguir a testosterona natural da sintética, além de detectar alguns tipos de esteroides. Na época, os demais testes puderam ser feitos pelo Ladetec sem restrições.

A suspensão parcial de nove meses do Ladetec em 2012 aconteceu devido a uma falha do laboratório em um teste do jogador de vôlei de praia Pedro Solberg. O filho da ex-jogadora de vôlei Isabel foi flagrado em exame antidoping por níveis de testosterona acima do permitido pelo código da Wada. O atleta recorreu, e posteriormente ele foi inocentado. A contraprova do teste, realizado em um laboratório em Colônia, na Alemanha, mostrou que o índice de testosterona estava dentro dos padrões.

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