Os olheiros estão por aqui. Desde quinta-feira uma equipe do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e da Faculdade de Educação Física da Unicamp (SP) está em Blumenau para participar de uma ação com os alunos do paradesporto escolar e adulto da cidade. É uma espécie de peneira, em que os profissionais buscam talentos que possam ser moldados para alguns esportes até Tóquio-2020.
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Aproximadamente 60 paratletas participam dessa avaliação para identificar não somente potenciais para os Jogos, como também tentar encontrar as modalidades que mais se encaixam com cada um.
Nesse momento o projeto é direcionado aos atletas que têm paralisia cerebral, embora englobe também outras deficiências. Blumenau é a segunda cidade cujos atletas participam dessa bateria de exames e foi escolhida pela atenção que dá ao paradesporto.
A avaliação se estendeu até o meio-dia desta sexta-feira no Complexo Esportivo do Sesi, no Vorstadt. Conforme a coordenadora do paradesporto da cidade, Giselle Margot Chirolli, a vinda dos especialistas para cá expõe o potencial do município na formação de bons nomes.
– Com as avaliações feitas, eles (os profissionais do CPB e Unicamp) acabam conhecendo os nossos atletas e vendo esses talentos. Já para nós, os próprios testes trazem coisas novas que poderemos colocar no dia a dia e ajudar a formar ainda mais paratletas – pontua Giselle, com a expectativa de que Blumenau possa ter pelo menos dois nomes em Tóquio-2020.
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Conforme a coordenadora, seis têm chances e serão lapidados nos próximos três anos.
— Se trabalhar bem, tivermos recursos e formos otimistas, quem sabe conseguiremos até mais — acrescenta.