Depois da morte de quatro seguranças por integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), em São Joaquim do Monte, no agreste pernambucano, no último dia 21, e das constantes denúncias de agressões por milícias privadas irregulares, a Comissão Nacional de Combate à Violência no campo decidiu pressionar o governo estadual para desarmar a área rural daquele Estado.
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– A meta é que se tomem as providências para acabar com todo tipo de milícia que está atuando na zona rural de Pernambuco, principalmente quando armada e de forma ilegal – afirmou o ouvidor agrário nacional e presidente da comissão, Gercino Silva Filho, órgão vinculado à Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República.
Nesta terça, depois de cinco horas de reunião a portas fechadas, presidida pelo ouvidor, sem-terra decidiram deixar a fazenda Jabuticaba nesta quarta-feira para que seja avaliado se a propriedade é ou não viável para a reforma agrária. Foi na fazenda que começou o conflito que resultou na morte dos seguranças.