Moradores dos Estados Unidos estão fazendo estoque de comidas com validade longa, de mais de 30 anos, para sobreviver a desastres naturais e catástrofes que possam exigir longos períodos de isolamento. O que pode parecer prevenção em excesso para alguns já é realidade e um hábito que faz parte da cultura de alguns grupos no país, mas nos últimos meses vídeos sobre as chamadas “comidas do fim do mundo” viralizaram nas redes sociais e despertaram interesse em redes como o TikTok.
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Uma reportagem do portal g1 detalhou que as comidas do fim do mundo consistem em alimentos que teriam uma suposta duração de validade de mais de 30 anos, sem mudança no sabor ou na qualidade do produto. Segundo o site, em geral esses alimentos são em pó e vendidos em grandes baldes. As opções costumam ser encontradas em supermercados e lojas de produtos de camping norte-americanos. O preço pode chegar a 100 dólares, ou cerca de R$ 500.
Os kits podem incluir opções de café da manhã, almoço, jantar e até drinks e sobremesas. Pratos como strogonoff e lasanha estão disponíveis em embalagens individuais, e há até variações sem glúten e com menos açúcar. O preparo da comida consiste apenas na adição de água junto ao pó, dispensando aquecimento ou uso de energia elétrica — que pode ser inacessível em um caso de catástrofe.
Embora as comidas de fim do mundo ainda não sejam encontradas em supermercados do Brasil, nas redes sociais já há publicações de brasileiros ensinando a estocar comidas de outras formas.
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Nutricionistas ouvidos pela reportagem do g1 alertaram que comidas desidratadas ou que passaram por processos industriais dificilmente terão os mesmos nutrientes e podem ser pobres em fibras e proteínas.
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