“Os resultados das vendas online em dezembro do ano passado mostraram definitivamente que o comércio eletrônico não pode mais ser ignorado pelos varejistas, mesmo os de pequeno e médio porte. O e-commerce cresceu impressionantes 41% na época que antecede o Natal em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com levantamento feito pelo E-bit. Com uma “ajudinha” da Black Friday, foram movimentados cerca de R$ 4,3 bilhões entre 15 de novembro e 24 de dezembro, um recorde absoluto.
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Em contrapartida, o que surpreende pelo lado negativo foi o fraco desempenho das vendas em lojas físicas. A Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop) anotou alta de apenas 5% no comércio, pior Natal em cinco anos para os shoppings. O SPC registrou aumento de 2,97% nas vendas em lojas físicas em relação a 2012, pior desempenho em uma década. Segundo a Federação Catarinense de Dirigentes Lojistas (FCDL), as vendas a prazo em 2013 tiveram um dos mais fracos desempenhos dos últimos tempos.
Precisamos considerar que assim como o rádio não acabou com o telégrafo, a TV não acabou com o rádio, a internet não acabou com a TV, e o e-commerce também não eliminará a loja física. No entanto, tudo parece caminhar em favor da modalidade que oferece mais conforto e economia, neste caso, o e-commerce. É notável que as vendas estão migrando da loja física para a virtual, principalmente por comodidade e preço. O consumidor brasileiro pode pedir tudo pela internet, com a garantia da entrega na grande maioria das vezes. E as pessoas com acesso à internet em casa no Brasil ultrapassam 105 milhões.
Vender pela internet não é mais a exceção. O e-commerce salvou o fim de ano de muitos varejistas. E a tendência é continuar salvando nos próximos anos.”
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