Não são apenas os fãs de Paul McCartney que estão ansiosos para o show do ex-beatle em Florianópolis, neste sábado (19). O comércio também se prepara para um fluxo maior de turistas, num período antes da temporada, o que promete movimentar a economia da Capital.

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Segundo a organização do evento, apenas 39% dos ingressos foram vendidos para moradores de Florianópolis. Ou seja: mais da metade dos cerca de 30 mil fãs que estarão no Estádio Aderbal Ramos da Silva, a Ressacada, não são da cidade.

O que pode e o que não pode levar no show do Paul McCartney em Florianópolis

Por isso, segundo Antônio de Souza, coordenador do Núcleo Estratégico da Câmara de Dirigentes Logistas (CDL) de Florianópolis, a expectativa é movimentar os mais diversos segmentos, do transporte (coletivo ou por aplicativos) à rede de restaurantes, até o varejo local, com a venda de suvenires.

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Para dar conta do aumento no fluxo, comércios próximos à Ressacada aumentaram os estoques e as equipes para o fim de semana do show. É o que Zélia Flores, gerente de uma padaria na região, precisou fazer. Ela contratou três funcionárias temporárias.

— Quando teve o outro show aqui, foi bom, e é o que a gente espera agora — afirma.

Paul em Floripa

O ex integrante dos Beatles pisa novamente na Ressacada neste sábado (19), após 12 anos da última passagem do astro pela capital catarinense. O show faz parte da turnê Got Back e conta com canções de todas as eras do artista, dos Beatles, passando por Wings, até a carreira solo de McCartney.

Para receber o inglês, uma grande operação foi montada. O trânsito no entorno da Ressacada terá alterações para comportar o aumento do tráfego na região.

Preparação

Mais de mil profissionais trabalham há uma semana na Ressacada para preparar o estádio para o show. O produtor Paulo Fellin, responsável pela vinda de Paul a Florianópolis, contou em entrevista ao NSC Total, que toda a parte interna do campo, os 400 banheiros e os acessos de entradas já foram montados. O foco na terça-feira (15) estava na montagem do palco e das estruturas que fazem parte do show do artista.

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— A gente imagina que até quinta-feira (17) cedinho, a gente já tenha tudo pronto. Vão chegar as carretas internacionais, junto com o som e luz na quinta-feira. De quinta para sexta e de sexta para sábado, eles instalam tudo, sobem tudo, testam e fica tudo pronto para ter o show — explicou o produtor.

As equipes trabalham no estádio há uma semana, com a montagem do camarim e das salas de produção. Com o último jogo do Avaí, na última sexta-feira (18), os profissionais começaram as montagens no gramado.

— O palco tem 60 metros de frente por 25 metros de fundo. Ele tem 1.500 metros quadrados. A cobertura dele é de 25 metros de altura. […] Os telões são de última geração, telões bem modernos, lançados agora nos Estados Unidos — continua Felin.

Além da montagem das estruturas para receber Paul McCartney, a produção também se preocupa com a logística do estádio para caso de chuva no dia do show. Conforme Felin, os temporais podem provocar alterações na organização do evento que variam desde mudanças no atendimento ao público que espera a abertura dos portões, até a construção de uma cobertura para o acesso do artista ao palco.

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— A gente tem que colocar mais banheiros, mais distribuição de água. Temos que ter uma operação mais reforçada para poder gerar um conforto para eles [público]. Disponibilizar capa de chuva. Isso é uma coisa importante para falar para o público, se for chover, traga a sua capa de chuva. Muda a parte toda de acesso do artista ao palco, temos que prever áreas fechadas para que ele não se molhe, a banda também, os técnicos também, dificulta muito mais — disse.