A diretoria da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Joinville terá reunião com o secretário de Segurança e Proteção (Seprot), Bráulio Barbosa, e com a nova diretora executiva do Detrans, Irineia Silva, nesta terça-feira, para entender os motivos da suspensão, por parte da Prefeitura, da licitação do estacionamento rotativo. E ouvir sobre as providências a serem tomadas.

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– Fomos surpreendidos com esta decisão – diz o presidente da CDL, Frederico dos Santos. 

Mais do que surpresa, a sensação dos comerciantes do Centro de Joinville é de espanto e dá para imaginar o que estão falando. Evidentemente, uma nova licitação implicará a formulação de novas regras, e serão tomados ainda mais cuidados para que eventuais queixas sobre o edital não aconteçam. Na prática, certamente teremos pelo menos seis meses de demora. E a CDL, então, ganhou um novo e bom motivo para reclamar ainda mais.

 

Longa espera

Há 62 meses, Joinville não tem o rotativo. No embalo das reclamações de empresas que pretendiam participar da concorrência de R$ 315 milhões, a prefeitura trocou, a 11 dias da data em que haveria abertura de propostas, o diretor executivo do Detrans, que é o órgão responsável pela estruturação da licitação. Definitivamente, a gestão pública é diferente e bem mais complexa do que cuidar de empresa privada.

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MP é contra autodeclaração para licença ambiental em Joinville

O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) ingressou com ação direta de inconstitucionalidade (Adin) contra o governo estadual porque o Instituto de Meio Ambiente (IMA) alterou o código ambiental estadual e criou, via lei estadual número 16.283/2013, a licença ambiental por adesão e compromisso (LAC) – uma forma de autolicenciamento ambiental via internet, que, mediante mera declaração de compromisso firmada pelo interessado, permite o início da atividade sem qualquer controle efetivo realizado previamente pelo órgão ambiental competente.

 

Risco

Para o MP, a LAC representa um risco ao meio ambiente por dispensar o exercício de controle prévio da adequação da atividade ou do empreendimento, eliminando etapas essenciais no processo de licenciamento estabelecidas pela União. A Adin é assinada pelo procurador-geral de justiça Sandro José Neis e pelo coordenador do Centro de Apoio Operacional de Controle da Constitucionalidade do MPSC, procurador de justiça Durval da Silva Amorim. A ação tem o número 8000190-67.2018.8.24.0900.

 

Flávio Janones assume direção da UniSociesc

Flávio Janones assumiu a direção da UniSociesc Joinville. Nascido em Minas Gerais, atuava na direção de marketing e novos negócios da instituição desde o início de 2016, vindo do Centro Universitário Una, onde exercia cargo de direção de um dos seus campi. É graduado em comunicação, especialista em gestão empresarial e mestre em administração.

Quem assume a diretoria de marketing corporativo é Ana Carolina Sarmento, também mestre em administração. Ela era diretora de relacionamento com alunos do Grupo Ânima Educação, e antes disso havia sido diretora de planejamento e marketing do Centro Universitário Una. 

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Para Janones, o novo cargo representa um grande desafio no sentido de consolidar a liderança da UniSociesc no Norte de SC, ampliar os projetos de inovação, relacionamento com alunos, valorização docente e abrir ainda mais as portas da instituição para o mercado. Ele substitui Palova Santos, que continua na instituição e que estava respondendo pelo cargo desde o início do ano.

 

Banco alemão

Philipp Hein, diretor para o Mercosul da DEG, banco oficial alemão, braço do KfW para iniciativa privada, vai fazer palestra na Acij, no dia 10 deste mês. Serão abordados temas como linhas de financiamento e serviços, valor agregado e atuação da instituição financeira no Brasil e na América do Sul. O evento tem o apoio do Consulado da Alemanha em Joinville.

 

Eleitor deve garimpar o voto, diz presidente do TRE

O desembargador do Tribunal de Justiça de Santa Catarina e presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), Ricardo Roesler (ao centro na foto), disse, na plenária da CDL de Joinville, que o processo eleitoral se desenvolve num ambiente de polarização, enfrentamentos e intolerância.

– Mas tenho fé de que tudo vai mudar, tudo vai melhorar. Temos escassez, mas não falta de lideranças. O eleitor deve fazer um trabalho de garimpo pelo voto consciente. Esta é a maior eleição de todos os tempos, pelos números e desafios.

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Uma das grandes preocupações do TRE é com as fake news, e afirmou que o momento é de desilusão:

– O povo está em depressão coletiva com as crises institucionais. As pessoas sofrem porque sabem o que não querem, mas não sabem o que querem. Criticam tudo, mas não têm uma referência, uma liderança. Mas acredito em iniciativa, persistência e superação. Confio que haverá um momento melhor para os brasileiros. As instituições, embora com problemas, estão funcionando – afirmou.

No Estado, há 763 candidatos e 5.070.212 eleitores, com 63,8% deles com biometria.

 

O dólar e nossa vida

Alguém acredita que o dólar vai ficar abaixo de R$ 3,80 até as eleições? Só se for um ingênuo completo ou um cidadão desavisado, que não acompanha o noticiário e nem quer saber da vida real. Pelo andar da carruagem, os fatos que movimentam as expectativas apontam justamente para outra direção, a do aumento da cotação da moeda norte-americana para além dos atuais R$ 4,20. Não haverá surpresa se o dólar chegar a R$ 4,40, R$ 4,50. Há sustos para todos os gostos – e eles vêm de vários lados. O mais fácil de entender é da iminente consolidação de embate eleitoral polarizado entre extremos. Como até as pedras sabem, os investidores detestam posições extremadas. Pior ainda quando o pensamento dos líderes em pesquisas são nomes nada palatáveis aos investidores. Por isso, o momento exige cuidar do patrimônio protegendo os investimentos. Correr riscos grandes, a esta altura, é coisa de especulador ou de quem tem exagerado amor ao risco.

Esta não é a melhor hora de viajar para o exterior; nem o de comprar produtos importados. Em 2019, com o cenário mais claro, isso poderá ser repensado.

 

Ranking

O ranking Connected Smart Cities 2018 será conhecido nesta terça-feira. Desenvolvido em parceria com a Urban Systems, apresenta os indicadores de desenvolvimento das cidades brasileiras participantes do levantamento. Além de considerar os conceitos de cidades inteligentes, como tecnologia, meio ambiente e sustentabilidade, o ranking considera o conceito de conectividade, investimentos em saneamento, importância da educação na formação e reprodução dos potenciais das cidades e sustentabilidade econômica. O objetivo do levantamento é mapear as cidades com maior potencial de desenvolvimento no Brasil por meio de indicadores que retratam inteligência, conexão e sustentabilidade. O ranking é composto por indicadores de 11 principais setores: mobilidade, urbanismo, meio ambiente, energia, tecnologia e inovação, economia, educação, saúde, segurança, empreendedorismo e governança.

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Índices

O faturamento da indústria nacional caiu 3,8% em julho na comparação com junho. Na mesma base de comparação, as horas trabalhadas diminuíram 2,4%. O nível de capacidade instalada ficou em 77,6%.

 

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