Comércio de Blumenau deve abrir até mil vagas temporárias para o fim de ano

Se 2018 foi difícil na geração de empregos, o fim de ano deve fazer o índice de empregabilidade voltar a subir. O Sindicato do Comércio Varejista de Blumenau (Sindilojas) acredita que para nos próximos dois meses entre 600 e mil vagas temporárias sejam geradas em Blumenau e nas cidades vizinhas. São as famosas contratações para atender a demanda com as vendas de Natal e Ano Novo.

Segundo a entidade, a quantidade se assemelha ao ano passado, mas a expectativa é de que o cenário tenha uma melhora, sobretudo pelo anúncio de investimentos expressivos por parte de empresas como Havan e Kyly, como adiantou o colunista Pedro Machado. O diretor executivo do Sindilojas Blumenau, Márcio Salvador Rodrigues, argumenta que dados de setembro já indicam um número menor de demissões no setor do comércio e serviços.

– Os empresários estão segurando parte da mão de obra para suprir a demanda de fim de ano – diz Rodrigues.

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O empresário Jair Piai, que tem duas lojas, uma em Blumenau e outra em Gaspar, planeja contratar ao menos quatro funcionários para o período. O número é maior do que em 2017, quando a quantidade de admissões chegou a três. Desses, dois acabaram efetivados. De acordo com Rodrigues, acreditasse que aproximadamente 20% dos colaboradores contratados como temporários podem ser efetivados após o período de festas.

A época é, inclusive, a melhor para o comércio. Com décimo terceiro em mãos e o dinheiro das férias, o volume de compras aumenta de forma significativa. Para Piai, é sinônimo de lojas cheias e boas vendas.

– A expectativa é de um crescimento nas vendas entre 5% e 10% em relação ao ano passado – projeta o diretor executivo do Sindilojas.

Uma pesquisa da Fecomércio de Santa Catarina, divulgada na última semana, indica a criação de 7,5 mil vagas temporárias para o comércio e serviços do Estado. A previsão é de que entre outubro e fevereiro sejam criadas no comércio catarinense duas mil vagas temporárias formais e mais 5,5 mil no setor de serviços.

O número é próximo ao da temporada passada, quando se observou a criação de 1.254 vagas no comércio e 5.303 nos serviço, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).