“Fator determinante para o comerciante catarinense é o otimismo. Não há outro caminho para continuar no mercado, aliado, claro, a virtudes do bom comerciante, como tradição e credibilidade. Mesmo com pesquisas indicando que a intenção de consumo para o quarto trimestre é a pior dos últimos sete anos, empresários estão otimistas e devem esperar o resultado das vendas para a demanda deste Natal. Além disso, as redes varejistas mantêm o otimismo e projetam, em sua grande maioria, um incremento nas vendas acima de 10% até o final do ano.
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Segundo pesquisa realizada pela Fundação Instituto de Administração (FIA), apenas 46,8% dos brasileiros devem adquirir um bem durável entre os meses de outubro e dezembro. A pesquisa indicou também que este ano a perspectiva para o crescimento de consumo fica em 4%, índice bem inferior aos 7,8% de crescimento em venda obtido em 2012.
Isso mostra que o cenário econômico mais difícil no Brasil faz com que o consumidor contenha seus gastos e ordene melhor seu orçamento familiar. O consumidor está mais cauteloso, preocupado com os seus gastos e em tentar poupar para o futuro.Inflação, endividamento e insegurança são os fatores que levam a massa de consumidores a pôr um freio nas compras de final de ano. Por mais que a situação não seja a pior na economia, o governo não tem conseguido passar a informação de forma clara à população.
Já os empresários do setor varejista devem sempre especializar-se, buscar meios de crescer na crise – ou de uma suposta fase negativa. Cabe a ele fazer uso desta gama de modernas ferramentas de gestão e de divulgação para atingir seu público-alvo.”
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