São cerca de 300 metros da ala Sul do Mercado Público até o Terminal Cidade de Florianópolis, que abriga a estrutura provisória montada em junho para as 10 peixarias que aguardam a conclusão do restauro do prédio tombado. Para alguns comerciantes, essa distância é o principal motivo para a queda nas vendas.
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– No Mercado estávamos mais perto do Ticen (Terminal de Integração Centro), onde circulam mais pessoas. Infelizmente, elas não vêm até aqui para comprar peixe. Acredito que estamos vendendo menos de 50% da mercadoria hoje – lamenta Vlademir da Luz, proprietário da Peixaria Silveira, que aguarda para ocupar o boxe número 13 da ala que está em obras.
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Outros comerciantes revelam que o prejuízo resultou na demissão de alguns funcionários. Eles esperam que, após a volta ao prédio histórico, possam recontratar os antigos colaboradores. Mas a expectativa não é animadora, informa Aldonei Brito, presidente da Associação do Novo Mercado:
– A Prefeitura ainda não informou se vai estender o prazo. Vamos ter uma reunião na próxima quarta-feira (15) e, pelo que vemos do andamento da obra, eles devem avisar que vão entregar a ala Sul a partir de março – arrisca Aldonei, que é proprietário do tradicional Bazar Brito, na ala Norte.
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