Começaram nesta terça-feira os treinos livres para a 16ª edição das 500 Milhas de Kart, prova de resistência que reunirá estrelas do automobilismo no kartódromo do Beto Carrero World, em Penha, neste sábado. Durante a tarde, poucos pilotos experimentaram a pista. A maioria dos carros ainda estava em fase de montagem nos boxes, onde recebiam os últimos retoques. Mesmo assim, o barulho dos motores já enchia o kartódromo.

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A partir de quarta-feira, as voltas terão marcação de tempo e darão aos competidores uma noção das estratégias que precisam adotar para se manterem no páreo. O desafio para os pilotos está em acelerar sem bater ou prejudicar o kart, que precisa resistir às 12 horas de prova.

Entre os competidores estão nomes como Rubens Barrichello, Nelsinho Piquet, Enrique Bernoldi, Tony Kanaan, Felipe Giaffone e Christian Fittipaldi, atual campeão das 500 Milhas. De acordo com a organização, também fazem parte do rol de estrelas Emanuele Pirro e Alex Caffi, que atuaram na Fórmula 1. O nome de Felipe Massa ainda não foi confirmado.

São 350 competidores no total, distribuídos em 50 equipes – entre elas a italiana CRG e a norte-americana MG Tires. Grupos de quatro pilotos em média controlam cada kart, revezando-se durante a disputa. Os carros carregam no máximo sete litros de combustível – uma forma de forçar o revezamento e as paradas.

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Para aumentar a competitividade entre os karts, pela primeira vez a organização deixou os chassis à escolha das equipes. Os motores, porém, seguem o mesmo padrão: todos são da mesma marca, com 14 a 15 cavalos e velocidade máxima entre 85 e 90 quilômetros por hora. Os equipamentos foram sorteados ontem entre os participantes do desafio para garantir condições de igualdade.

– É um veículo que atinge menor velocidade porque é feito para endurance, mais resistente – explica Felipe Giaffone, que além de piloto é organizador das 500 Milhas de Kart.

Estrutura

Esta é a segunda vez que a prova é disputada no Beto Carrero World. Segundo Giaffone, a realização do desafio em Santa Catarina tem o inconveniente de aumentar o custo de participação das equipes, que pode chegar a R$ 40 mil. Mesmo assim, ele acredita que a estrutura compensa.

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– Perdemos algumas inscrições, mas o que temos de estrutura aqui é fantástico. Tem sido muito bom – afirma.

O ingresso para assistir ao desafio da arquibancada pode ser trocado por um brinquedo novo, que será entregue a instituições beneficentes. Ainda há entradas disponíveis, de acordo com a assessoria de comunicação do parque.

Informações sobre os pontos de troca podem ser encontradas no site betocarrero.com.br/500milhas.

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