O Brasil importou US$ 13,8 bilhões em mercadorias da Alemanha em 2014. Trata-se de um parceiro comercial importante e ambos querem intensificar o relacionamento. É por isso que o maior evento da agenda bilateral entre os dois países vem sendo aguardado com expectativa.
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O Encontro Econômico Brasil-Alemanha, que neste ano será realizado em Joinville, entre os dias 20 e 22 de setembro, representa a oportunidade de promover o crescimento do comércio, dos investimentos e da cooperação tecnológica. O congresso e a exposição acontecerão no Complexo Expoville.
Do ponto de vista local, o secretário de Integração e Desenvolvimento Econômico de Joinville, Jalmei Duarte, estima que o evento vai movimentar a economia local e poderá atrair novos investimentos para a região.
Ele também informou à imprensa, na tarde desta quinta-feira, que o governo municipal está aproveitando todas as oportunidades para divulgar o Encontro e convidar empresários. A Feira de Hannover será a próxima parada. Ela acontecerá na Alemanha, de 11 a 19 de abril.
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A organização da 33ª edição do Encontro Brasil-Alemanha já começou, liderada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e Federação das Indústrias Alemãs (BDI), com o apoio da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc) e da prefeitura de Joinville.
Os organizadores visitaram hotéis da cidade e em breve devem realizar o bloqueio das vagas, uma vez que são esperadas de 1 mil a 1,5 mil pessoas. A Sociedade Harmonia Lyra foi a escolhida como sede do jantar do Prêmio Personalidade Brasil-Alemanha, na noite de 20 de setembro.
De acordo com o diretor de desenvolvimento institucional e industrial da Fiesc, Carlos Henrique Fonseca, alguns temas já foram definidos. São eles, infraestrutura, transporte (todos os moldais), energia, agronegócio, indústria e serviço, inovação e competitividade.
Há espaço para pautas empresariais também, como o fórum das micro e pequenas empresas.
As autoridades dos dois países só devem confirmar presença em data mais próxima ao início do Encontro. Por conta disso, a organização prepara dois cenários, um com a presença de chefes de Estado e outro sem a presença deles.
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Além de modificar o cerimonial, a vinda de chefes de Estado exige a presença da Polícia Federal e todo um aparato de segurança diferenciado.
Uma das autoridades cuja vinda está em negociação é a primeira-ministra alemã Angela Merkel.
Ela virá ao Brasil no segundo semestre para uma agenda política, e os organizadores gostariam que ela incluísse no roteiro a vinda a Santa Catarina para dois compromissos, visitar a fábrica da BMW, que vai inaugurar nova fase produtiva, e participar do Encontro. Por enquanto, nada definido.