O primeiro semestre letivo se aproxima do fim, mas os alunos das escolas que passam por reformas ainda vão precisar conviver um bom tempo com a situação. Na Escola Vicente Silveira, em Palhoça, que foi totalmente interditada no início do ano, mas somente dois operários trabalhavam na manhã de terça-feira.

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Parte do telhado já foi trocado, e as estacas foram colocadas para a construção da nova ala que veio abaixo em 2011. Os alunos da instituição seguem estudando provisoriamente na Faculdade Municipal de Palhoça. O diretor Marco Aurélio Stopassoli viu o número de alunos diminuir depois da mudança, e convive com reclamações dos pais. Segundo ele a última documentação pendente para a obra foi entregue na segunda-feira na Secretaria de Desenvolvimento Regional da Grande Florianópolis (SDR).

– Apesar do local emprestado ter estrutura, é diferente do ambiente escolar, do bairro. Espero que agora a obra vá mais rápido para podermos voltar para a escola – comenta.

No bairro Bela Vista, também em Palhoça, a Escola Dom Jaime Câmara, que apresentava sérios problemas de infiltrações, uma reforma geral está sendo realizada. Os trabalhos começaram há cerca de dois meses, e a placa em frente a escola anuncia o prazo de 180 dias para o término. ?

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Diretores estão otimistas

A movimentação de funcionários da empreiteira já foi maior, diz a diretora da Escola Estadual Venceslau Bueno, Maria Helena Silva. Apesar disso, a diretora está bastante otimista com a obra. A ala mais antiga da escola, primeira a ser reformada, está totalmente isolada por tapumes. Para compensar compensar a perda das salas de aula, a direção criou um um turno intermediário e consegue atender todos os alunos.

Mesma situação enfrentam os estudantes da escola Laura Lima, no Monte Verde. Após uma série de manifestações de pais, alunos e professores pedindo a reforma, ela finalmente saiu do papel. O telhado da ala mais crítica já foi substituído, e agora os operários trabalham em outra setor. O diretor Alcides acredita que a obra deve ficar pronta até o fim do ano, se tudo correr bem. ??

Secretaria diz que os prazos serão cumpridos

A gerente financeira da SDR Loreni Flores, disse que as obras estão devagar pois os recursos são provenientes do BNDES, e o banco libera em partes para a Secretaria Estadual de Educação, que repassa para a SDR. Segundo ela, o BNDES exige uma série de documentos, e alguns estavam pendentes.

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– A tendência é que agora acelere. Os prazos de entrega serão cumpridos – diz.

Ela explica que as obras iniciaram a partir da assinatura das ordem de serviço, porém ainda faltavam alguns documentos que foram entregues, e a partir da liberação as empresas vão intensificar o número de operários e acelerar as reformas.

Confira a situação das escolas

Palhoça:

Vicente Silveira (Passa Vinte)

Valor da obra: R$ 1.927.247,62

Início: 23/04

Construtora: LG

Prazo: 300 dias

Dom Jaime Câmara ( Bela Vista)

Valor da obra: R$ 1.287.456,53 Início:

Construtora: Qualidade Construções

Prazo: 180 dias

Venceslau Bueno (Centro)

Valor da obra: R$ 1.342.243,68

Início: 30/04

Construtora: Construhab

Prazo: 300 dias

Florianópolis:

Laura Lima (Monte Verde)

Valor da obra: 1.212.561,77

Início: abril

Construtora: Centaurus

Prazo: 300 dias

Santo Amaro da Imperatriz:

Anísio Vicente de Freitas

Valor da obra: R$778.703,95

Início: Abril

Construtora: Qualidade

Prazo: 300 dias