A responsabilidade pela morte de Wanderley Bezerra, que tinha 37 anos quando foi morto por espancamento, em outubro do ano passado, às margens da BR-280, em Jaraguá do Sul, será apurada nesta terça-feira durante o júri popular de três acusados. Presos em um bar poucas horas depois do crime, Javerson Custódio Pires da Silva, 20 anos, Jean Hezkler, 21, e Alisson Luiz Filipiak Vargas, 18, serão defendidos pelo advogado Lodemar Resner e acusados pelo promotor Mario Cota.

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Quatro testemunhas que presenciaram o espancamento devem depor contra os acusados. O advogado de defesa afirma que alegará legítima defesa dos três, já que segundo ele, foram provocados pela vítima.

Em depoimento à Polícia Civil na época, os acusados afirmaram que Wanderley fez uma piada e deu um soco em Alisson, que estava urinando na rua, na saída de uma casa noturna no bairro Água Verde.

O trio responde por homicídio triplamente qualificado, por terem matado Wanderley a pauladas e pontapés. Se condenados, cada um pode pegar até 30 anos de prisão. Nenhum deles tinha passagem pela polícia e até esta segunda-feira estavam presos no Presídio Regional de Jaraguá do Sul.

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