Os postos de saúde começam a aplicar gratuitamente, a partir desta segunda-feira, a vacina contra a hepatite A em crianças entre 1 ano e 2 anos incompletos (1 ano, 11 meses e 29 dias). Devem ser imunizadas 87,4 mil em Santa Catarina.
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O Estado disponibilizou 36 mil doses da vacina distribuídas para as regiões que farão a entrega aos municípios, conforme a Secretaria de Estado da Saúde. A vacina contra o vírus que afeta o fígado passa a fazer parte do calendário infantil. No Brasil devem ser vacinadas 3 milhões de crianças.
– É importante que os pais se conscientizem que tomando a vacina as crianças ficarão para o resto da vida imunizadas contra a hepatite A – diz a coordenadora da Divisão de Hepatites Virais, Simone Bittencourt.
A doença infecciosa aguda, que acomete o fígado, é transmitida por meio da ingestão de água ou alimentos contaminados por fezes de pessoas infectadas. O período de incubação leva em média de duas a seis semanas, mas a pessoa infectada já é capaz de transmitir o vírus.
É conhecida por ser silenciosa, que nem sempre apresenta sintomas. Mas quando eles aparecem, podem ser pelo cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.
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O Ministério da Saúde afirma que a vacina não causa reações incômodas, é eficaz e segura, tanto que pode ser tomada paralelamente a outras imunizações previstas no calendário básico infantil. Será aplicada nas crianças por meio de injeção.
Como prevenir a hepatite A:
Lave as mãos após usar o banheiro, trocar fraldas, manusear o lixo da cozinha e do banheiro e também antes de preparar alimentos e se alimentar;
Lave bem frutas, verduras e legumes e deixe mergulhados por 30 minutos em solução preparada com duas gotas de hipoclorito de sódio a 2,5%, diluídas em um litro de água tratada;
Cozinhe muito bem os alimentos, principalmente mariscos e outros frutos do mar;
Utilize água potável;
Vacine as crianças de 1 ano a 2 anos incompletos (1 ano, 11 meses e 29 dias) conforme o calendário básico de vacinação.
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Fonte: Secretaria de Estado da Saúde.