O mutirão organizado pela 4ª Coordenadoria Regional de Saúde (4ª CRS) e pelo Hospital Universitário de Santa Maria (Husm) para atender aos envolvidos no incêndio na Kiss já recebeu cerca de 50 pessoas na manhã deste sábado. A previsão é atender até 280 pessoas neste final de semana, no Husm, incluindo sobreviventes, bombeiros, socorristas, médicos, voluntários, familiares e vizinhos.

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Um grupo de dez pneumologistas de Porto Alegre veio para ajudar no mutirão, que tem especialistas nas áreas de cirurgia geral, cirurgia plástica, oftalmologia, fonoaudiologia, fisioterapia, psiquiatria e psicologia. O objetivo é atender clínica e psicologicamente pessoas que vivenciaram o incêndio na boate Kiss e que possam necessitar de tratamento físico ou mental. Todas essas pessoas serão monitoradas por cinco anos.

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No local está sendo feito o cadastro dos envolvidos. Também é possível se cadastrar pelo site do Ministério da Saúde e pela Ouvidoria do SUS, no telefone 136.

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Como aconteceu

O incêndio na boate Kiss, no centro de Santa Maria, começou entre 2h e 3h da madrugada de domingo, dia 27 de janeiro, quando a banda Gurizada Fandangueira, uma das atrações da noite, teria usado efeitos pirotécnicos durante a apresentação. O fogo teria iniciado na espuma do isolamento acústico, no teto da casa noturna.

Sem conseguir sair do estabelecimento, pelo menos 241 pessoas morreram e mais de 100 ficaram feridos.

A tragédia, que teve repercussão internacional, é considerada a maior da história do Rio Grande do Sul e o maior número de mortos nos últimos 50 anos no Brasil.

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