Iniciou neste sábado o “Dia D” para atualização das cadernetas de vacinação das crianças de zero a cinco anos de idade. O movimento foi fraco nos postos de saúde durante a manhã, e a expectativa dos profissionais da área da saúde era de que melhorasse durante a tarde. Mas quem não pode comparecer no sábado, não deve se preocupar. A campanha prossegue até o dia 24 de agosto.

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No país, a campanha abrange 14,1 milhões de crianças. Em Santa Catarina, 1.045 salas públicas foram abertas durante o sábado para o atendimento.

Essa é a primeira campanha que envolve este tipo de atividade. Outro medida preventiva é a distribuição de megadoses de vitamina A, para repor as deficiências nutricionais das crianças, uma estratégia da Ação Brasil Carinhoso. A deficiência pode causar doenças como a diarreia, pneumonias e infecções pulmonares.

As crianças terão acesso às vacinas: BGC, hepatite B, Vacina Oral Poliomielite (VOP), rotavírus, pneumocócica 10 valente, meningocócica C conjugada, febre amarela, tríplice viral (sarampo, rubéola e caxumba) e DTP (difteria, tétano e coqueluche). Outras duas vacinas serão incluídas no calendário básico de criança, a penta valente e a Vacina Inativada Poliomielite, e estão disponíveis nos postos durante a campanha.

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Caso os pais tenham perdido a caderneta de vacinação, a orientação é que priorizem os postos onde já estiveram para fazer outras vacinas.

As novas vacinas

– Penta valente: é injetável e reúne em uma única aplicação a proteção de duas vacinas distintas, a tetravalente, que deixa de ser ofertada e protege contra difteria, tétano, coqueluche e Haemophilus influenza e tipo b (meningite e outras doenças bacterianas) – e a vacina contra a hepatite B. Será administrada aos dois, aos quatro e aos seis meses de vida.

– Pólio inativada: crianças que nunca foram imunizadas contra a paralisia infantil irão tomar a primeira dose aos dois meses e a segunda aos quatro meses, com a vacina poliomielite inativada, de forma injetável. Já a terceira dose (aos seis meses), e o reforço (aos 15 meses) continuam com a vacina oral, ou seja, as duas gotinhas. Enquanto a pólio não for erradicada no mundo todo, o Ministério da Saúde continuará a utilizar a vacina oral contra a poliomielite.

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