Começou nesta quarta, dia 5, em boas ondas de 1m de altura na Praia Mole, em Florianópolis, o Onbongo Pro Surfing, válido pela 36ª etapa do World Qualifying Series (WQS) 2003 – a divisão de acesso do circuito mundial de surfe profissional. Vão competir até domingo 206 atletas, de 16 países. Os favoritos, como o catarinense Neco Padaratz, líder do ranking do WQS 2003, estréiam apenas no sábado.

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Distribuindo US$ 125 mil em prêmios, a competição é decisiva na briga pelas últimas vagas na lista dos 15 surfistas que o WQS classifica para a elite mundial do ASP World Championship Tour (WCT) – cuja 10ª etapa terminou na terça, no litoral catarinense, com vitória do hexacampeão mundial Kelly Slater.

Nesta quarta, no primeiro dia de disputa, entraram no mar os surfistas que não têm boa pontuação no ranking mundial. Um dos destaques foi o catarinense Luli Pereira, que venceu as duas baterias que disputou nesta quarta.

– Aqui de fora parece que tem altas ondas, mas as condições estão difíceis e tem que ter calma para esperar as boas e não desperdiçar tempo – disse.

Luli, de 27 anos, ganhou a segunda bateria do dia e a terceira da segunda rodada do Onbongo Pro Surfing 2003.

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– É uma competição muito dificil, com muita gente boa de vários paises e agora é só o começo. Mas estou tranqüilo e vou tentar ir avançando porque tem um longo caminho pela frente ainda – afirmou.

Ao contrário do WCT, que reúne surfistas de apenas quatro nacionalidades, o Onbongo Pro Surfing terá a participação de 16 países. A maioria é do Brasil, com 109 inscritos. O maior contingente estrangeiro é da Austrália: 34 atletas.

Completam a lista Estados Unidos (29, dos quais 10 do Havaí), África do Sul (10), Espanha (6), Japão (5), França (3), Inglaterra (2), Taiti (2), Portugal (1), Itália (1), Ilhas Canárias (1), Argentina (1), Peru (1) e Venezuela (1).