As últimas horas antes do início da cobrança da Taxa de Preservação Ambiental (TPA) em Bombinhas foram marcadas pelo silêncio da Prefeitura da cidade. Após ter o início adiado por três vezes, o pedágio começou a funcionar a partir das 20h desta terça-feira. No entanto, ainda existem algumas dúvidas sobre o assunto, como a forma de pagamento: até a tarde desta terça, alguns pontos credenciados pela prefeitura para receber a taxa ainda não tinham recebido as máquinas necessárias.
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::: Como vai funcionar a cobrança do pedágio em Bombinhas
A reportagem tentou, sem sucesso, contato com a prefeita Ana Paula da Silva, com a assessoria de imprensa e chefia de gabinete para saber detalhes sobre o pagamento da taxa. O único representante do Executivo que atendeu a equipe foi o secretário de Turismo, Luciano Marcondes, que às 21h30min desta terça-feira confirmou o início da cobrança.
Questionado sobre quando os estabelecimentos conveniados estarão aptos para receber o pagamento, afirmou apenas que a instalação é responsabilidade da empresa Telmech Sistemas Tecnologia e as informações seriam repassadas pela assessoria de comunicação.
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A reportagem entrou em contato com seis estabelecimentos credenciados para receber o pagamento e todos afirmaram que até a tarde não tinham recebido o equipamento, nem informações da prefeitura sobre seu funcionamento da cobrança.
– Liguei para eles hoje (terça-feira) e ninguém atende. Os clientes perguntam detalhes sobre a cobrança e não temos o que responder, pois não sabemos – criticou Tânia Barbosa, auxiliar administrativa de uma padaria em Bombinhas.
Cobrança foi adiada por três vezes
Até agora, a prefeitura já adiou o início da cobrança três vezes: Na primeira ocasião, o município decidiu aguardar o julgamento de liminar que pedia a suspensão da taxa.
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Com decisão favorável do Tribunal de Justiça Santa Catarina, a administração confirmou para 20 de dezembro o início da TPA. O novo cancelamento foi anunciado três dias antes do dia marcado para que a cobrança começasse.
Na ocasião, a prefeita informou que o atraso da campanha de divulgação e a adaptação ao sistema eram os principais entraves para que a taxa entrasse em vigor. O motivo do último cancelamento, no dia 30 de dezembro, eram atrasos na conclusão da integração da operadora do cartão de crédito com o sistema de cobrança.