A apuração de um suposto esquema de liberação irregular de construções, reformas e instalações de água e luz em áreas de preservação de Balneário Barra do Sul avançou ontem, após a primeira de uma série de audiências com testemunhas e réus.
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O caso veio à tona em maio, quando os fiscais de obras da Prefeitura Aércio Pereira e Djalma da Silva foram presos na Operação Ajustamento de Conduta sob a acusação de cobrar propina para liberar obras irregulares.
Segundo a promotora Greicia Malheiros da Rosa Souza, as primeiras sete testemunhas ouvidas ontem, em Araquari, confirmaram a versão do Ministério Público (MP). “Todas disseram que houve cobrança de dinheiro para que as liberações ocorressem”, afirma. Aércio e Djalma continuam detidos em São Francisco do Sul.
A denúncia do MP ainda acusa o fiscal de obras e vereador Sérgio Luiz de Souza de se beneficiar com uma falsa declaração supostamente assinada por Djalma. Ele responde ao processo em liberdade.
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Os três réus ainda não puderam se manifestar. A previsão é de que o interrogatório ocorra na próxima terça-feira. A investigação foi desencadeada pelo Gaeco, que monitorou os fiscais por cerca de quatro meses.