Faltando menos de três dias para o ano-novo, moradores e veranistas das principais praias de São Francisco do Sul começam a enfrentar a falta de água. Na noite deste sábado, bares e restaurantes já não contavam mais com o abastecimento da Samae, empresa pública que coleta, trata e distribui a água na cidade.

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Banheiros tiveram de ser fechados para os clientes e a água para o uso na cozinha teve de ser comprada às pressas, em bombonas de água mineral. O problema é maior nas praias de Enseada, Prainha e Ubatuba.

Depois de trabalhar até por volta das 3h30 da manhã em um restaurante da Enseada, Mayra Rodrigues Castro chegou em casa e não conseguiu tomar banho.

– Não tinha uma gota de água. E no restaurante os clientes começaram a reclamar porque não dava para usar o banheiro – disse.

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Segundo o presidente da Samae, Fernando Ledoux, o problema é a pressão no sistema que abastece as praias. São duas adutoras.

A mais antiga tem tubos de 300 milímetros e abastece também os bairros e localidades antes de chegar na praia. A mais nova, de 2011, tem tubos de 280 milímetros e leva a água direto para os reservatórios em Ubatuba.

– O sistema está todo funcionando. Tem água. O problema é que a pressão cai em alguns momentos do dia – disse o presidente da Samae, Fernando Ledoux, na manhã deste domingo.

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Há cerca de 25 mil moradores nos balneários de São Francisco do Sul, mas o número de pessoas nesta época do ano pode chegar a 350 mil.