Depois de 10 dias acabou a operação de retirada das algas mortas que provocavam mau cheiro na Lagoa da Conceição em Florianópolis. O acúmulo chegou a formar uma camada de 16 cm sobre a água.
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Cerca de 40 homens da Companhia de Melhoramentos da Capital (Comcap) e da Fundação Municipal do Meio Ambiente (Floranm) fizeram a limpeza da lagoa. Ao todo, foram retirados mais de 30 toneladas de algas.
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Segundo Estevam Fortunato, funcionário da Floram, as algas, retiradas com uma espécie da grafo, eram muito pesadas.
As algas acumuladas na lagoa são popularmente conhecidas com alface-do-mar, comuns em regiões costeiras, não são tóxicas, mas liberam um odor bem desagradável.
O Problema na Lagoa da Conceição é que elas se reproduziram em grande quantidade, retirando o oxigênio da água prejudicando outras espécies.
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Segundo o biólogo Luiz Pazini Figueiredo, vários fatores contribuíram para essa proliferação das algas: o aumento da salinidade da lagoa, o acúmulo de matéria orgânica na região da rua Osni Ortiga – onde houve a maior concentração de algas – e a elevação da temperatura.
De acordo com a Floran, após a retirada das algas da Osni Ortiga outros pontos da Lagoa da Conceição devem receber a limpeza até domingo.