O Rio Grande do Sul ingressou no circuito da Fórmula-1. Um núcleo da Petrobras dentro da Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), em Canoas, é o responsável pela produção de todo o combustível utilizado em testes, treinos e corridas da equipe Williams. A escuderia inglesa utiliza gasolina brasileira desde 1998.

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O processo era realizado no Rio de Janeiro até outubro do ano passado e foi transferido para o Sul por questões estratégicas. O desenvolvimento do produto faz parte de um projeto nacional, que envolve as cidades de São Mateus (PR), Cubatão (SP), Campinas (SP) e a capital carioca.

Segundo Walter Zanchet, engenheiro químico envolvido no desenvolvimento da gasolina no Estado:

– Está no regulamento: o combustível de F-1 não pode ter nenhum componente que não esteja presente na gasolina de rua. Esta é a nossa camisa de força – conclui Zanchet.

Aumentar a potência, diminuir o consumo e desenvolver a durabilidade, de forma que a gasolina não desgaste os componentes do motor, é o desafio dos engenheiros.

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Os testes realizados no Brasil e na Alemanha, os treinos oficiais e as corridas consomem entre 200 e 400 mil litros de gasolina produzida em solo gaúcho.

As informações são do jornal Zero Hora.