Durante algumas horas de quinta-feira, teve posto de combustível da BR em Joinville que parou de vender gasolina.
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– Nosso estoque acabou e o caminhão que vai reabastecer o tanque só chega à tarde -, disse a atendente de um estabelecimento no bairro América.
Por causa da falta de etanol anidro na base distribuidora de Guaramirim, desde o último sábado, os postos estão recebendo a gasolina da distribuidora em Araucária (PR), na região metropolitana de Curitiba. Sem o aditivo, não é possível vender o derivado de petróleo, já que a substância a ser misturada corresponde a 20% do combustível utilizado nos veículos.
O problema de abastecimento está restrito aos postos da bandeira Petrobras. São 27 em Joinville, ou um quarto do total. As cargas chegam com menos quantidade do que o volume pedido.
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De sábado até quinta, o problema tem se agravado com a suspensão da distribuição pelas outras bases do Estado, em Itajaí e Biguaçu.
– A notícia é que as distribuidoras só estarão normalizadas na próxima semana. Até lá, vai ser difícil segurar. A gente tem se virado como dá, mas uma hora vai faltar, já que não estamos recebendo nem a quantidade que pedimos -, contou o gerente de um posto da BR em Joinville, que pediu para não ser identificado.
A prioridade da distribuição é nas praias, onde a demanda está concentrada neste período do ano.
Segundo o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo de Joinville (Sindipetro), Lineu Barbosa Villar, a entidade está monitorando a situação. O sistema de distribuição por prioridades já é uma ação para evitar que alguns postos tenham perdas.
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– Em estabelecimentos de outras bandeiras não há problemas. A questão atual é uma fragilidade da Petrobras -, explicou o dirigente.
A BR Distribuidora se manifestou e informou que o problema foi ocasionado em razão de “dificuldades logísticas para coleta do etanol anidro no período entre o Natal e o Ano-novo”.
De acordo com a empresa, uma ação para amenizar a situação foi colocada em prática quinta.
– A BR já reforçou o transporte de produto por via rodoviária, a partir do polo de Araucária (PR), para regularizar a programação de entregas à rede.
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Até tudo estar normalizado, os postos não serão abastecidos com a quantidade solicitada.
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