Combustíveis e alimentos sofrem maiores altas nos preços e aceleram inflação de Florianópolis

O aumento nos preços de combustíveis e alimentos acelerou a inflação de Florianópolis em novembro. O índice registrou 0,53% de alta, de acordo com o Índice de Custo de Vida (ICV), calculado mensalmente pela Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc).

Receba notícias de Santa Catarina pelo WhatsApp

Desde agosto, quando o valor dos produtos caiu por conta da mudança na política tributária brasileira, a inflação está voltando a subir. Na Capital, a alta dos preços em 2022 é de 4,05%, e nos últimos 12 meses é de 4,74%.

Em novembro, a alta dos combustíveis foi de 5,18%, o maior aumento do mês entre os produtos e serviços pesquisados. A variação ajudou a puxar a inflação mensal para cima e também contribuiu para a alta de 2,4% no índice relativo aos transportes e encarecimento dos alimentos. Segundo o ICV, os grupos de transporte e alimentação representam mais de 40% dos orçamentos das famílias.

Inflação deve continuar subindo até o fim do ano, diz economista

Na categoria de alimentação e bebidas, a alta foi de 0,44%. As refeições feitas fora de casa ficaram 0,8% mais caras em relação ao mês anterior. O preço do cafezinho, por exemplo, subiu 11%. Já a comida comprada nas feiras e supermercados para consumo em casa teve reajuste menor, de 0,2%.

Os produtos que mais encareceram foram tubérculos, raízes e legumes, com alta de 7,2%. O destaque foi a cebola, com 34,5% de variação.

Já as carnes in natura registraram estabilidade nos preços e queda de 0,45% no valor dos produtos de itens industrializados de carnes e peixes. Hortaliças e verduras também ficaram 0,69% mais baratos e pães e panificados, 1%. Aves, ovos, leites e derivados tiveram queda de 1,9% nos preços.

Como foi a oscilação do dólar em cada gestão presidencial e o impacto nas eleições 2022

A categoria de habitação também teve reajuste de 0,14% nos preços. Os itens de educação, 0,93%. Já os preços do grupo de saúde e cuidados pessoais se mantiveram praticamente estáveis, com 0,08% e 0,04% respectivamente.

As áreas que tiveram quedas nos valores foram residências, com redução de 1,47%, vestuário, com 0,64%, e serviços de comunicações, com diminuição de 0,19%.

Leia também

Chuvas afetam oferta de verduras e outros produtos na Ceasa São José

Por que Haddad na Fazenda e indefinições para a economia preocupam