A polícia de Uganda anunciou nesta terça-feira que encontrou mais 25 corpos na região de Kasese (oeste), onde os guardas de um soberano local e as forças de segurança entraram em confronto no fim de semana, em combates que somam até agora pelo menos 87 mortos.

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As autoridades haviam fornecido um balanço de 62 mortos – 16 policiais e 46 guardas reais, estes últimos relacionados a militantes separatistas.

“Nós recuperamos 25 corpos na segunda-feira em dois sub-condados”, disse à AFP Sam Odong, comandante da polícia do distrito de Kasese. “Nós não sabemos se são corpos de guardas reais ou civis mortos sábado e domingo”, acrescentou, excluindo a possibilidade de serem policiais.

Segundo a polícia, os combates eclodiram no sábado, quando a polícia foi atacada por guardas do rei de Rwenzururu que, segundo ela, fazem parte de uma milícia ligada a um movimento que defende a criação de uma “República da Yiira” na área de fronteira entre Uganda e Kivu do Norte, na República Democrática do Congo.

Os combates continuaram no domingo de manhã em partes de Kasese e terminaram quando a polícia invadiu no domingo o palácio do rei Charles Wesley Mumbere, que foi preso.

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O rei compareceu ante a justiça nesta terça-feira e foi indiciado por assassinato. Ele foi então transferido para a prisão de segurança máxima de Luzira, na periferia da capital Kampala.

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