Mais de 70 pessoas morreram nos confrontos das últimas 24 horas entre o exército sírio e os jihadistas do Estado Islâmico (EI) no norte da Síria, informou o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH). Na véspera, o EI havia lançado ataques contra as províncias de Raqa e Aleppo, no norte, e em Hasaka, no nordeste. Este é o primeiro choque desta amplitude entre o EI e o regime. Os dois combatem contra os insurgentes, que há três anos tentam derrubar o presidente Bashar al Assad.

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Na quinta-feira, os combates também explodiram pela primeira vez entre rebeldes sírios e combatentes da Al-Nosra, o braço sírio da Al-Qaeda, até agora aliados na guerra contra o regime de Assad. Os confrontos se tornaram mais complexos entre os rebeldes e o regime, e agora também entre rebeldes e jihadistas ultrarradicais do EI. A Frente Al-Nosra era o principal aliado dos grupos rebeldes islamitas e moderados que tentam derrubar Assad.

– Os confrontos entre Al-Nosra e os rebeldes começaram no início de julho, mas a batalha mais sangrenta ocorreu há uma semana, na região de Khisr al-Shughur – disse o diretor do OSDH, Rami Abdel Rahman.

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A FRS e a Al-Nosra reconheceram os confrontos em suas páginas no Facebook e trocaram acusações. O EI, que no final de junho anunciou a criação de um “califado” islâmico entre a Síria e o Iraque, controla amplas zonas dos dois países e tenta expandir sua hegemonia.

*AFP