Pelo menos 18 soldados e cinco guerrilheiros morreram em confrontos entre o Exército e a guerrilha islamita Abu Sayyaf, informou um porta-voz militar neste domingo.
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Este foi um dos combates mais violentos desde o início do 2016 no sul do arquipélago.
Uma pessoa de nacionalidade marroquina está entre os mortos nos combates de sábado no sul do país, acrescentou o major Filemon Tan, porta-voz do exército na região.
O falecido é Mohammed Khattab e seria um “pregador do Islã” e especializado na preparação de explosivos, informou o comandante do exército filipino, o general Hernando Iriberri.
Os combates “são parte das operações militares contra o Abu Sayyaf”, iniciadas após uma série de sequestros de estrangeiros, segundo o porta-voz do exército.
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Ao menos quatro dos militares filipinos mortos foram decapitados.
O grupo rebelde Abu Sayyaf é conhecido pela tática de sequestrar estrangeiros e pedir resgates de alto valor para financiar suas operações.
Os combates aconteceram poucas horas depois da libertação de um padre italiano. Outros 18 estrangeiros são reféns atualmente nas Filipinas, a maioria deles sequestrados pelo grupo rebelde.
A guerrilha Abu Sayyaf nasceu nos anos 1990 com financiamento da Al-Qaeda e recentemente seus líderes juraram lealdade ao Estado Islâmico. Em 2014 foi classificada como “grupo terrorista” pelo governo dos Estados Unidos.
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