Ao menos 23 civis morreram nesta terça-feira na localidade síria de Deir Ezzor, dos quais nove eram alunos que foram atacados pelo Estado Islâmico (EI) enquanto estavam na escola, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).
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O EI utilizou foguetes contra o colégio, no bairro de Hrabech, controlado pelo regime. Além dos nove alunos morreram outros dois civis.
Damasco condenou “um ataque terrorista” e o primeiro-ministro sírio, Wael al-Halaqi, afirmou que os “foguetes dos terroristas” não impedirão que o governo realize sua “missão educativa”.
Outros doze civis morreram por bombardeios do regime contra Hamidiya.
Desde 2013, os combatentes do EI controlam quase toda a província petroleira de Deir Ezzor, apesar de metade da capital permanecer sob poder das forças do governo.
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A província sofreu vários bombardeios da coalizão internacional antijihadista liderada por Washington e ataques da Rússia, que apontam contra as atividades petroleiras do EI.
Contudo, pelo menos 20 bombardeios, provavelmente russos, atingiram várias cidades da província de Latakia (oeste), reduto do presidente Bashar al-Assad, segundo o OSDH, uma ONG com sede no Reino Unido e que tem uma ampla rede de contatos na Síria.
Na mesma província também aconteceram combates entre as tropas do regime e rebeldes islamitas, que deixaram mortos dos dois lados, completou a mesma fonte.
Na região de Aleppo (norte), “cinco pessoas morreram e dezena ficaram feridas em bombardeios na localidade de Al-Bab durante as últimas 24 horas”, informou o OSDH.
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A guerra da Síria deixou mais de 250.000 mortos em quase cinco anos e provocou a fuga de milhões de pessoas.
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