Na lista de preocupações femininas a celulite está entre os itens que causam mais dor de cabeça em algumas mulheres. Aqueles furinhos que aparecem normalmente na perna e no bumbum são formados por septos fibrosos no tecido subcutâneo, eles que tracionam a pele para baixo dando o aspecto de “casca de laranja”.
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Vários métodos são usados para tratar a celulite, como intradermoterapia, carboxiterapia entre outros. Destaque para a subcisão, que é uma técnica cirúrgica, descrita e registrada em 1995 por Norman Orentreich, usada para a correção de rugas e sulcos da face, cicatrizes deprimidas e outras alterações do relevo cutâneo, incluindo a celulite.
Com a técnica, as traves fibrosas subcutâneas são seccionadas para liberar a tração que elas exercem sobre a pele. No procedimento cirúrgico, são também seccionados vasos sanguíneos, que ficam junto aos septos, resultando na formação de hematomas. Esses hematomas estimulam a formação de um novo tecido conjuntivo, que vai atuar preenchendo o local tratado e redistribuindo a gordura, as forças de tração e tensão.
A técnica também é usada em preenchimentos, corrigindo as depressões da pele que aparecem depois da lipoaspiração, nas cicatrizes deprimidas, nas áreas doadoras de gordura para enxertos, em áreas pós-traumáticas ou em doenças inflamatórias subcutâneas.
O procedimento é simples e seguro, mas só pode ser realizado por médicos, preferencialmente com experiência no procedimento. Antes da sua realização, é preciso realizar uma avaliação clínica do paciente e a exames laboratoriais. Eles detectarão as condições que poderão comprometer o procedimento ou a saúde do paciente. O período pós-operatório é de cerca de 30 dias e exige cuidados especiais da paciente, como o uso de cinta compressiva, além de acompanhamento médico.
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Procedimentos como estes aliados a uma dieta saudável e a prática de atividade física colaboram para um melhor resultado final, melhora da qualidade de vida e a prevenção de novas celulites.