A palavra halitose pode ser traduzida como mau hálito, que pode variar em termos de intensidade e características do próprio odor.

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Pesquisas demonstram que 50% das pessoas entre 40 e 70 anos tem uma variação de hálito que pode ser desagradável às pessoas de sua convivência. Quem de nós já não conviveu na família, entre amigos ou no trabalho, com uma pessoa com mau hálito?

Os cônjuges são as maiores fontes de revelação para as pessoas com halitose. Não querem continuar convivendo nestas condições e também que seus companheiros(as) se exponham ou passem por constrangimentos, no convívio social.

O mau hálito pode ter diversas causas. Entre elas úlceras gastrointestinais, hérnia de hiato, diabetes, cirrose hepática, sinusites, etc. Mas as mais frequentes e de maior influência são as doenças de gengiva e acúmulos orgânicos no dorso da língua.

Pessoas adultas ou idosas tendem a apresentar problemas gengivais. A união entre o dente e gengiva, chamada de sulco gengival, passa a ter uma profundidade um pouco maior do que o normal (2 mm); quando a gengiva encontra-se inflamada. Esta situação facilita o acúmulo de placa bacteriana e restos alimentares, que quando não removidos adequadamente em tempo inferior a 24 horas, tendem a se decompor e liberar substâncias tóxicas.

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Os compostos sulfurados voláteis (CSV) são os gases liberados desta decomposição e os responsáveis pelos hálitos intensos e/ou fétidos.

As gengivas doentes também emitem outros sinais que podem ser identificados. O mais comum e frequente é o sangramento provocado ou espontâneo. A presença do mesmo durante a escovação ou no uso de fio dental, identifica uma fragilidade tecidual e um quadro de agressão constante.

Existem tratamentos adequados e cientificamente testados para estas doenças. Procure o seu dentista e evite constrangimentos futuros.