O comando da Polícia Militar de Santa Catarina admite que o atentado contra um posto policial na Vila Aparecida, nesta madrugada, seja represália às ações para impedir crimes realizadas naquela área da parte continental de Florianópolis. Mas não associa os 15 tiros contra a base, onde se encontrava um policial e uma guarnição que chegava no local, com ameaças contras as polícias.
Continua depois da publicidade
O atentado ocorreu por volta das 5h. O posto se localiza na Rua da Fonte. No local foram encontradas dez cápsulas disparadas de uma pistola .45, conforme a PM. O major Alessandro, responsável pela Comunicação Social, explica que outras duas vezes houve tiros contra o posto.
A localização é considerada uma área de vulnerabilidade e com frequentes abordagens policiais. O local não foi escolhido pela PM, mas recebido da prefeitura. O major informou que os danos ao prédio serão reparados e que como uma das primeiras providências será a mudança do local onde fica o policial de plantão para garantir maior segurança.
O caso deve ser investigado pela 4ª DP do bairro Coqueiros. Quatro suspeitos foram detidos, mas descartada a participação deles. Os rapazes foram liberados. Os tiros teriam sido disparados por dois homens, que escaparam por uma das ruelas da comunidade depois que os PMs revidavam.
Continua depois da publicidade