O comandante-geral da Brigada Militar, coronel Sérgio Roberto de Abreu, esclareceu na noite de quinta-feira que o PPCI foi entregue à Polícia Civil no dia 29, às 1740min, juntamente com outros documentos.

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– É uma pasta contendo 59 folhas e em cuja capa está escrito “documentos do PPCI” – afirmou o coronel, que deixa o comando da corporação nesta quinta-feira porque está se aposentando.

Ele explicou que o PPCI foi feito por uma “engenheira”, mas que não podia revelar maiores dados pelo fato de o documento estar sob análise da polícia. O oficial atenuou as declarações do delegado:

– Dá para compreender, é muita pressão.

Em relação à atuação de pelo menos um bombeiro de Santa Mariaem empresa de prestação de serviço na área de prevenção de incêndio, o comandante afirmou se tratar de situação irregular, vedada pelo estatuto da corporação, ainda que o PM conste apenas como um sócio-cotista.

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– É um serviço que não se coaduna com a função – atestou.

Apesar disso, o bombeiro Roberto Flavio da Silveira e Souza já foi investigado pela corporação por conta de sua atuação na empresa Hidramix, mas não foi responsabilizado. O caso foi arquivado pela BM.