Visivelmente chateado com a divulgação do furto em sua casa no sábado, em Florianópolis, o comandante-geral da Polícia Militar em Santa Catarina, coronel Nazareno Marcineiro, disse nesta segunda-feira, em entrevista coletiva, que ladrões levaram joias, objetos eletrônicos, roupas e perfumes da residência. Os autores foram detidos, mas ganharam a liberdade após pagar fiança de R$ 1,8mil.

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Antes de relatar o episódio, o coronel afirmou aos jornalistas, em seu gabinete, que é ser humano, que também tem vida privada e que ela deve ser respeitada. Depois, explicou o motivo pelo qual teria afirmado, ainda no fim de semana, que nada havia sido levado da casa.

O coronel contou que estava em Laguna na sua casa de praia quando foi informado do disparo do alarme da sua residência, que fica no Bairro Itacorubi. Então, se deslocou rapidamente a Capital.

Ao chegar, constatou a porta arrombada, mas numa primeira observação não sentiu falta de nada. Duas horas depois, quando os filhos chegaram, foi quando eles deram falta de alguns objetos. Conforme o comandante, levaram aparelhos eletrônicos, joias da mulher, roupas e perfumes.

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O coronel disse que o suposto autor do furto foi preso por PMs às 5h30min desta segunda-feira no Bairro Estreito. Na casa do autor, no comunidade Ilha-Continente, alguns objetos levados foram encontrados.

De acordo com a Polícia Civil, foram recuperados cinco frascos de perfume, 11 DVDs, um videogame Playstation 3, 4 joysticks e uma mochila.

Na rápida entrevista, o comandante se mostrou revoltado também com a soltura do autor e de outro comparsa e criticou a legislação.

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– O sujeito tem 36 passagens e outro 18. O que vale dizer que não tem sistema de segurança nenhum que dê conta de proteger quem quer que seja quando criminosos praticam repetidas vezes esses atos criminosos, são detidos e voltam as ruas. No sábado foi a minha casa, se persistir esse quadro vai ser difícil que outras casas não sejam furtadas – desabafou.

O coronel relatou também que, embora não tenho ido pessoalmente a uma delegacia fazer o boletim de ocorrência, que considera como feito o registro de ocorrência, na medida que relatou por telefone o ocorrido ao delegado-geral, a um delegado designado para o caso e pelo fato de ter havido perícia no local.

Ao comentar sobre a segurança, comentou que mora há 20 anos na mesma casa e que vai continuar fazendo uso dos cuidados básicos de prevenção. Ele não associou qualquer ligação com os atentados e tem a convicção que os ladrões não sabiam que a casa era a sua.

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