Além da discussão sobre o alfandegamento, o transatlântico Preziosa trouxe também uma figura histórica para a cidade: o comandante Giuliano Bossi, responsável por atracar o primeiro navio no município em 1998. O profissional, que retorna após ter navegado cerca de 800 milhões de milhas, recebeu o título de cidadão honorário e foi recepcionado por autoridades locais e estaduais na tarde de ontem. Toda vez que fala sobre a cidade, Bossi se emociona e revela com carinho que Porto Belo é sua “ilha” preferida.

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– Há 16 anos descobri o porto, fiquei encantado, é um paraíso terrestre. Depois que chegamos aqui foi uma explosão de escalas. Não havia tantos prédios como hoje, era uma colônia de pescadores. A única coisa que não mudou foi o mar limpo – explica.

O capitão Bossi diz que gostaria de trazer mais navios para a cidade, mas em função do alfandegamento há muitas dificuldades.

– Sou apaixonado por essa ilha. Eu espero para o bem de Porto Belo que haja essa melhoria.

Em seu discurso ao receber uma placa do município em sua homenagem, ele citou escritores como Jorge Amado, Castro Alves e Machado de Assis.

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– O que não foi possível para Gonçalves Dias em seu soneto Canção do Exílio foi possível para mim, que é retornar a Porto Belo – declarou.