Um dos comandantes da área logística do grupo jihadista Estado Islâmico (EI), identificado como Tareq ben Tahar al-Awni al-Harzi, foi morto em um ataque aéreo na Síria, informou o Pentágono nesta quinta-feira.

Continua depois da publicidade

Segundo o comandante Jeff Davis, o dirigente do EI morreu na cidade síria de Shaddadi, no dia 16 de junho passado. Seu irmão Alí, um recrutador do EI envolvido no ataque ao consulado americano em Benghazi, na Líbia, em 2012, morreu em outro ataque aéreo, no Iraque, no dia 15 de junho.

Quase três mil civis morreram este ano em ataques aéreos na Síria

Continua depois da publicidade

De acordo com o Pentágono, Harzi era o “responsável pelo transporte de homens e materiais na Síria e no Iraque”, e também por arrecadar dinheiro para o recrutamento de combatentes e viagens de militantes.

Harzi atuava ainda na compra e envio de armas da Líbia para a Síria, onde o EI controla vasto território.

Ofensiva do Estado Islâmico deixa mais de 100 mortos no Egito

Um alto funcionário americano da Defesa disse à AFP que Harzi era um tunisiano condenado pela justiça de seu país a 24 anos de prisão por terrorismo.

Além de ser um dos dirigentes do EI na zona de fronteira entre Turquia e Síria, Harzi era o encarregado de apoiar os combatentes estrangeiros procedentes de “Grã-Bretanha, Albânia e Dinamarca”, assim como da África do Norte, segundo a mesma fonte.

Continua depois da publicidade

Em setembro de 2013, Harzi arrecadou dois milhões de dólares” para o EI de um grupo extremista do Qatar.

O Pentágono considera a morte de Harzi um golpe significativo contra o EI: “Isto terá um impacto na capacidade do EI de integrar combatentes terroristas estrangeiros na Síria e no Iraque, assim como para mobilizar pessoas e equipamentos através da fronteira entre os dois países”, avaliou Davis.

Leia as últimas notícias de Mundo

*AFP