Desde 1954 comemora-se em 2 de julho o Dia Nacional do Bombeiro, relembrando a data de 1856 em que dom Pedro II regulamentou pela primeira vez o Serviço de Extinção de Incêndios no Brasil e criou o Corpo de Bombeiros Provisório da Corte. As organizações de bombeiro foram ampliadas e passaram de exclusivos combatentes de incêndio para grupos especializados que atuam com foco na atuação preventiva. Hoje em Santa Catarina oferecemos serviços de excelência em atividades técnicas preventivas (análise de projetos e vistorias), no combate a incêndios urbanos e rurais, no socorro pré-hospitalar, resgate veicular e salvamento aquático e em altura.

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Recentemente ampliamos a atuação na área de resposta aos desastres extremos, com forças-tarefa que prestam socorro e ajuda humanitária, ao mesmo tempo que incrementamos a prevenção por força da lei 16.157 (2013), que estabeleceu os requisitos mínimos de segurança contra incêndio e pânico nas edificações e regulamentou o poder de polícia administrativa pelo CBMSC.

Esta última conquista, cujas consequências positivas e históricas neste momento talvez não pareçam suficientemente aclaradas manterá Santa Catarina como um dos Estados mais avançados da federação na prevenção de incêndios e pânico. Por meio da legislação moderna, que facilita a regularização de edificações pré-existentes exigindo itens de segurança conforme o risco que representam, o Estado permite o fortalecimento da prevenção que resultará no salvamento de vidas.

Paralelamente, a norma potencializou a capacidade de intervenção dos bombeiros militares para que garantam a segurança. Com base em mais de 32 anos de experiência na corporação, posso afirmar que ser bombeiro é mais do que uma profissão. É uma vocação, dedicação à proteção e a segurança das pessoas.

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