Dentro de quadra o time de Joinville não conquistou a Liga Ouro do basquete nacional. Lutou até o fim, mas perdeu o quinto e decisivo jogo para o Botafogo, que ficou com direito à vaga no Novo Basquete Brasil (NBB). Mesmo assim, a Liga Nacional aceitou a inscrição da equipe do Norte catarinense para participar da competição. Agora, outra batalha tem início, mas fora das quatro linhas. A direção tem até o dia 21 de julho para comprovar condições financeiras e estruturais de disputar a elite da modalidade no país.
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A Liga Nacional de Basquete exige a arrecadação de pelo menos R$ 1,5 milhão em patrocínios por equipe. Além disso, cobra R$ 250 mil de taxa de inscrição. No momento, a AABJ/Fesporte/Trimania/Unimed/Ciser tem um terço do montante. O valor é bancado pelas instituições e empresas que compõem o nome da equipe, diz Kelvin Nunes Soares, presidente da Associação dos Amigos do Basquete de Joinville (AABJ).
Com menos de 10 dias para garantir o investimento, a luta é contra o tempo. Pelo menos cinco reuniões estão agendadas para os próximos dias. Apesar do prazo apertado, há otimismo. Isso porque todo o planejamento estava preparado, meses atrás, quando o time ainda estava na disputa da Liga Ouro.
– Estabelecemos uma meta que seria de R$ 2,5 milhões. Se conseguirmos o R$ 1,5 milhão, vamos continuar indo em busca, o tempo inteiro, porque não tem um teto. Já temos algumas reuniões marcadas, e a gente vai precisar cada vez de mais contatos. Não temos a ideia de ter um patrocinador master. Se aparecer, ótimo. Mas temos pensado em fazer com que mais pessoas participem desse investimento, com valores menores – explica o dirigente.
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Retorno de mídia do time é destaque na Liga
Os números da Liga Nacional de Basquete (LNB), apresentados em reunião nesta semana, deixam Soares esperançoso pela entrada do Joinville no próximo NBB. O time catarinense foi apontado como a equipe de melhor custo-benefício para seus patrocinadores.
– Nossos investidores receberam (em exposição de marca e mídia espontânea) cerca de 300 vezes mais do que aplicaram – aponta.
No relatório da LNB, o time joinvilense se destacou no site da entidade. Uma matéria sobre Joinville chegou a ter mais visualizações no site da entidade do que outra sobre uma equipe da NBA que atuou no Brasil. Além disso, Joinville aparece em quatro das cinco transmissões (por meio do canal online da LNB) com maior audiência.
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– Nossos números impactaram muito na Liga, que ficou muito feliz com o relatório de comunicação. Fomos o melhor clube em entrega – garantiu Soares.
Com um projeto ainda modesto e que aposta em jogadores que fizeram a categoria de base na cidade, Joinville precisa do apoio dos investidores para retornar à elite do basquete. E mais:
– Temos que manter a chama do basquete acesa na cidade – espera o presidente.
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