Ele tem 20 anos e é o nome mais expoente do Brazilian Storm (Tempestade Brasileira), como é conhecida a geração de surfistas do país do futebol que está perto de enfim cravar um campeão do circuito mundial de surfe. Com três vitórias em sete etapas, Gabriel Medina é o cara a ser batido.
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Líder do ranking, Medina tentará defender a posição em Trestles, na Califórnia, onde ocorre a 8ª etapa do WCT (World Championship Tour) a partir de amanhã. Depois restam mais três etapas para definir se a hegemonia ficará mesmo em mãos brasileiras.
Na cola do brasileiro está Kelly Slater, mito do surfe com 42 anos e 11 vezes campeão mundial. O americano já deixou claro que fará de tudo para conquistar bons resultados e pressionar Medina nas etapas finais. Mas também admitiu que Medina é o futuro do surfe – o surfista a ser batido no WCT.
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Além da liderança, Medina impõem respeito por ter apresentado grandes performances em 2014 e tem bom retrospecto nas próximas etapas. Em Trestles, venceu um Prime em 2012. Nas etapas seguintes do WCT, França e Portugal, já foi vice-campeão. Depois, resta Pipeline, onda tubular e pesada, como a do Tahiti, onde venceu a última etapa do campeonato.
Mas surfar na defensiva não é o estilo de Gabriel Medina. O surfista natural São Sebastião (SP), fez da velocidade, dos aéreos e da agressividade uma das identidades do seu surfe. Estilo que as ondas catarinenses também ajudaram a construir e projetar para o mundo.
Em 2009, com 15 anos, Medina foi o jovem surfista a conquistar uma etapa do mundial ao ser campeão do WQS (World Qualifying Series) na Praia Mole, em Florianópolis. No ano seguinte foi vice no Santinho e terceiro lugar novamente na Praia Mole. Em 2011, Medina conquistou uma etapa do Campeonato Prime em Imbituba e com o resultado garantiu, pela primeira vez, pontuação para ascender ao WCT. E mais uma vez, voltou a Florianópolis em 2013, para vencer o Mundial Pro Junior na Praia da Joaquina.
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