Após diversos protestos, motivados por vários adiamentos na entrega à comunidade, finalmente os estudantes de ensino médio do Sul da Ilha começaram a ter aulas em um novo endereço, tão esperado por toda a população local. Com um custo total de R$ 7,1 milhões, a Escola de Ensino Médio Vereador Oscar Manoel Conceição – apelidada de Escola Jovem do Sul da Ilha – abriu as portas no dia 12 de maio para os 800 alunos vindos de outras duas instituições: João Gonçalves Pinheiro e Castelo Branco.
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Alguns detalhes, como a quadra de esportes e o pátio externo ainda não estão totalmente prontos, mas Alexandra Gonçalves, assessora da direção, diz que não prejudicam o funcionamento. Ela destaca que o número de vagas aumentou:
– Já abrimos mais três turmas, e ainda temos vagas disponíveis – informa.
Perto de casa
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A estudante Alina Vieira Gonçalves, 17 anos, esteve na escola nesta quinta-feira para fazer sua matrícula, junto com a mãe, Sara Vieira Gonçalves:
– Finalmente ficou pronta, com uma boa estrutura. Ela estava no IFSC, no Centro, mas aqui fica muito mais perto para a gente, pois moramos no Campeche – comemora Sara.
Vandalismo
Apenas três dias após o início das aulas, a Escola Jovem foi alvo da ação de vândalos, que quebraram luzes de emergência e roubaram extintores de incêndio. A assessora Alexandra explica que já foi feito o pedido de reforço na segurança à Secretaria de Desenvolvimento Regional (SDR), com grades e câmeras de monitoramento:
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– Temos o vigilante 24 horas, mas agora que nos mudamos, vamos percebendo alguns detalhes que ainda faltam, ainda mais por ser uma estrutura muito grande – analisa.
Porque demorou
– A EMM Vereador Oscar Manoel Conceição começou a ser erguida em novembro de 2010, com prazo inicial de 360 dias, que logo foi alterado com previsão de término para 2012. Em dezembro de 2012, novo prazo foi dado: junho de 2013, que também não foi cumprido.
– Somente em 2014 a inauguração foi adiada por três vezes: a primeira data, que era 30 de março, passou para 7 de abril e depois para 30 de abril. De acordo com a Secretaria de Desenvolvimento Regional, uma série de exigências documentais por parte do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) atrasaram o recebimento de verba para a obra.
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– Professores e pais de alunos da Escola João Gonçalves Pinheiro – de onde vieram 650 estudantes – começaram uma série de manifestações pedindo a conclusão da obra, pois a escola antiga já não apresentava mais condições de uso. Em 18 de março, eles chegaram a realizar o enterro simbólico da escola. O ano letivo só foi iniciado em 7 de abril.