A taxa de desemprego no Brasil ficou em 11,6% no trimestre encerrado em novembro, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados na manhã desta sexta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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Em igual período de 2017, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 12%. No trimestre encerrado em outubro, a taxa era de 11,7%.

Em números absolutos, a população desocupada soma 12,2 milhões de pessoas, o que representa queda de 3,9% (menos 501 mil pessoas) frente ao trimestre de junho a agosto de 2018. No confronto com igual trimestre de 2017, houve redução de 2,9% (menos 364 mil desempregados.

O total de empregados no setor privado com carteira assinada (sem considerar trabalhadores domésticos) foi de 33 milhões de pessoas, apresentando estabilidade em ambas as comparações.

No entanto, o número de empregados sem carteira assinada (11,7 milhões) foi o maior da série histórica e subiu em ambas as comparações: 4,5% ante o trimestre anterior (mais 498 mil pessoas) e 4,7% (mais de 522 mil pessoas) em relação ao mesmo trimestre de 2017.

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A categoria dos trabalhadores por conta própria (23,8 milhões) também atingiu o maior contingente da série histórica, com altas de 2,3% na comparação com o trimestre anterior (mais 528 mil pessoas) e de 3,3% em relação ao mesmo trimestre de 2017 (mais 771 mil pessoas).

A renda média real do trabalhador foi de R$ 2.238 no trimestre terminado em novembro. O resultado representa alta de 0,2% em relação ao mesmo período do ano anterior.

A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 203,470 bilhões no trimestre encerrado em novembro, alta de 1,6% ante igual período do ano anterior, segundo o IBGE.