Uma das empresas investigadas pela Polícia Federal (PF) na Operação Vidas Secas – Sinhá Vitória, deflagrada em vários Estados nesta sexta-feira é a Ecoplan Engenharia, que tem sede em Porto Alegre. A PF cumpriu buscas na casa do dono da empresa, no bairro Bela Vista, e na sede da Ecoplan. O proprietário, Percival Ignácio de Souza, foi conduzido à sede da superintendência da corporação para prestar depoimento.
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Polícia Federal investiga superfaturamento em obras de transposição do São Francisco
Dos quatro mandados de condução coercitiva cumpridos no Brasil, um era dirigido a Percival. A empresa seria uma das responsáveis por fiscalizar a execução do contrato que está sob investigação. A operação da PF investiga o superfaturamento das obras de engenharia executadas por empresas em dois dos 14 lotes da transposição do Rio São Francisco. No portfólio da empresa consta atuação no Plano Diretor do Rio São Francisco.
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Conforme consta no site da empresa, os trabalhos da Ecoplan estão voltados para as seguintes áreas de atuação: aeroportos, desenvolvimento regional, edificações, energia, ferrovias, gás e petróleo, gerenciamento, irrigação e drenagem, meio ambiente, metrô/trens urbanos, portos, recursos hídricos, rodovias, saneamento e tecnologia da informação.
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Sediada em Porto Alegre, a Ecoplan tem escritórios nas cidades de Belém, Belo Horizonte, Brasília, Cuiabá, Palmas, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo, o que permite atuar de forma presente em todo o Brasil.
Os investigadores apuraram que empresários do consórcio responsável pela obra utilizaram empresas de fachada para desviar cerca de R$ 200 milhões das verbas públicas destinadas à transposição do Rio São Francisco, no trecho que vai do agreste no estado de Pernambuco até a Paraíba. Os contratos investigados, até o momento, são da ordem de R$ 680 milhões.
Zero Hora está tentando contato com responsáveis pela empresa para que falem sobre as suspeitas.