Wellington Saci está cheio de saudades. Saudade de jogar uma partida de futebol. Saudade de cobrar faltas. Saudade de fazer a alegria da torcida. Uma delas, pelo menos, o jogador matou após os treinos desta quinta-feira: a saudade dos microfones. Seis meses depois de lesionar gravemente o joelho direito, o lateral-esquerdo do Joinville falou pela primeira vez em uma entrevista coletiva e, como não podia deixar de ser, esbanjou do bom humor que lhe é característico.

Continua depois da publicidade

Completamente recuperado, ele já treina normalmente com o grupo. Na verdade, se não fosse a bandagem que usa no joelho que foi machucado, não daria para notar que Saci já está seis meses afastado dos gramados. E a vontade de retornar é tão grande que o lateral já se escala para ser lembrado pelo técnico Hemerson Maria quando o treinador for escolher quem vai para o jogo contra a Ponte Preta, no dia 15 de novembro, valendo a liderança da Série B.

– É o jogo ideal para voltar: dentro de casa, com o apoio da torcida – afirma.

Perigo nas bolas paradas

Continua depois da publicidade

Ele demonstra estar cheio de vontade de jogar futebol. Pelo seu discurso, é de se imaginar que seria uma boa opção para o jogo contra a Ponte Preta. Em uma partida tão equilibrada quanto essa promete ser, e com caráter tão decisivo, a bola parada pode ser fatal. E, nesse quesito, Saci garante que está treinando para não perder a qualidade.

– O primeiro treinamento com bola que fiz após a lesão foi em cobrança de falta, bola parada. Hoje, no futebol, isso é essencial, pois decide bastante jogos, e, graças a Deus, tenho essa facilidade de cobrar bem falta – admite.