Os jogadores da seleção uruguaia unificaram o discurso de respeito ao Brasil, mas disseram estar otimistas para o jogo desta quarta, dia 19, em Curitiba, pelas Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo de 2006, principalmente após a recuperação de Alvaro Recoba, um dos principais atletas do time.
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Recoba, meia-atacante da Inter de Milão, desfalcou a equipe na partida contra o Chile, no sábado, e não treina há 10 dias por causa de dores na coxa esquerda.
– Estou bem. Acredito que dá para ir para o jogo. Tenho uma tendinite, mas os médicos disseram que não há perigo – disse o atleta antes do treino de terça no Estádio Pinheirão, acrescentando que não deve jogar a partida inteira.
– Vamos respeitar a equipe brasileira, que tem bons jogadores, mas não se pode ganhar todos os jogos. Estamos vindo de uma vitória contra o Chile (2 a 1) e isso nos deixa mais tranquilos.
O atacante Diego Forlán, do Manchester United, destaca a velocidade como arma para bater o Brasil no Pinheirão. Nas Eliminatórias da Copa de 2002, o Uruguai conseguiu um empate no Maracanã (1 a 1) e venceu em Montevidéu por 1 a 0.
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– A velocidade vai ser importante para ganharmos do Brasil, que tem jogadores nos principais clubes da Europa – disse.
Outro jogador que pode decidir a partida em favor do Uruguai é Javier Chevantón. Ele acredita em uma partida linda entre as duas equipes. Segundo o meia, o Brasil não terá tantos problemas com jogadas aéreas, como ocorreu contra o Peru.
– O Uruguai está se caracterizando por jogar com a bola no chão.
As informações são da agência Reuters.