Com o corte do governo federal anunciado ontem de R$ 21,6 bilhões no orçamento de 2009, para enfrentar a queda de arrecadação provocada pela crise econômica mundial, a ordem é segurar as despesas. Um dos casos é dos concursos públicos, que terão prazos e contratações renegociados.
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Em relação aos concursos já realizados, haverá adiamento nas contratações. Os concursos autorizados estão mantidos, mas haverá atraso nas seleções e até corte no número de vagas disponíveis. Fica nessa situação o concurso do Ministério da Fazenda, que teria 2 mil vagas e era um dos mais aguardados do ano na esfera federal.
– Nos concursos já realizados, estamos fazendo um novo cronograma para atrasar em dois ou três meses a contratação – disse o ministro Paulo Bernardo, do Planejamento. – Quem está esperando concurso pode saber que vai atrasar um pouco.
A abertura de novas vagas e as contratações dos concursados serão discutidas individualmente com cada órgão do governo federal. Está sendo revisado o número de vagas ofertadas e, em alguns casos, previsto o corte de até 10% delas. No caso do Ministério da Educação, por exemplo, está sendo discutida a expansão do quadro porque as contratações devem ser coordenadas com a ampliação de projetos e universidades. A reprogramação das posses dos concursados vai representar uma economia de R$ 1,066 bilhão no ano.
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Os compromissos de reajuste salarial assumidos com os servidores públicos estão mantidos, mas o governo não pretende ampliar a despesa de pessoal neste ano.
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