O último relatório da Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (Dive/SC) mostra que, em uma semana, 96 novos casos de dengue foram confirmados no Estado — apenas cinco importados —, elevando o total de diagnósticos positivos da doença para 442.

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O boletim, com dados até dia 5 de maio, ainda aponta que, desse total, 374 casos foram transmitidos dentro de Santa Catarina, os chamados autóctones, e outros 42 são importados — catarinenses que foram infectados em outros Estados.

Das 2,8 mil notificações feitas entre dezembro de 2018 e maio de 2019, 82 deram resultados inconclusivos, 923 seguem suspeitos e 1,4 mil foram descartados.

No mesmo período do ano passado, a Dive/SC havia notificado 977 casos. Já em relação ao total de confirmações da doença, em 2018 haviam apenas 30 moradores infectados até maio.

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85 cidades são consideradas infectadas

No mesmo período, a Dive/SC já identificou 15,5 mil focos do mosquito Aedes aegypti em 175 municípios. Comparado com o ano passado, o número de focos estava 9,6 mil em 145 cidades. Neste ano já são 85 consideradas infestadas pelo mosquito.

Itapema, que está nesta lista, também é a cidade que concentra o maior número de diagnósticos positivos da doença no Estado, com 135 casos confirmados até maio. Em seguida, também na região do litoral, esta Camboriú, com 77 moradores infectados, e Porto Belo, com 34 doentes.

O restante da lista divulgada pela Dive/SC aponta ainda casos positivos de dengue em Cunha Porã, Florianópolis, Itajaí, Maravilha, Balneário Camboriú, Joinville, Bombinhas, Navegantes, Chapecó e São Miguel do Oeste.

Febre de chikungunya e Zika vírus

Entre dezembro de 2018 e maio deste ano, foram notificados 257 casos de febre de chikungunya em Santa Catarina. Desses, seis foram confirmados, 97 foram descartados e 154 permanecem como suspeitos.

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Os seis casos confirmados são importados e os infectados moram em Balneário Camboriú, Brusque, Florianópolis, Jaraguá do Sul, Joinville e Pinhalzinho. Segundo a Dive/SC, o local de provável contaminação teria sido no do Pará, Rio de Janeiro, São Paulo e Maranhão. Em comparação com o mesmo período de 2018, quando foram notificados 195 casos de febre de chikungunya, é observado aumento de 32% nas notificações.

Já em relação aos casos de Zika vírus, a Dive/SC informa que já foram notificados 66 casos da doença no Estado, sendo que 32 já foram descartados, seis tiveram resultados inconclusivos e 28 permanecem como suspeitos. Na comparação com o mesmo período de 2018, quando foram notificados 45 casos, há aumento de 47% no total de notificações.