Os conselheiros do Figueirense aprovaram a continuidade dos trâmites para parceria com grupo de investidores e transformar o Figueira em clube-empresa. Os possíveis futuros parceiros precisam apresentar contrato ao conselho fiscal para análise e posteriormente a votação final, que prevê a presença dos empresários no clube por até 20 anos. A reunião terminou por volta das 23h15min desta segunda-feira.
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A expectativa é de que um empréstimo seja concedido pelos proponentes para saldar débitos urgentes do clube ainda antes da aprovação final. De acordo com o conselheiro que preside a comissão que trata do assunto, João Henrique Blasi, a proposta foi aprovada pela maioria dos votos dos 92 conselheiros presentes.
Porém, o presidente do conselho deliberativo, Nicolau Haviaras, informou após a reunião que o contrato precisa ser analisado e votado pelos conselheiros em nova reunião, com previsão de ocorrer no dia 10.
— Vão ser discutidos neste contrato que será apresentado compromissos que a empresa terá que cumprir em relação ao futebol. Terão outros compromissos financeiros, mas terá cumprimento de metas no futebol — disse Haviaras (veja mais no vídeo abaixo).
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A reunião foi tensa antes de iniciar. Um grupo com cerca de 100 torcedores fez protesto incisivo, e pacífico, diante do portão de acesso ao Memorial do Orlando Scarpelli, local do encontro. Lá dentro, o clima esquentou quando os proponentes, capitaneados pelo advogado Cláudio Vernalha, tentaram deixar o estádio com a aprovação final da parceria.
Esta proposta é capitaneada por um grupo que colocaria o matemático Alexandre Bourgeois, que trabalhou no São Paulo em 2015, como CEO do Figueirense. A proposta prevê controle do clube por 20 anos, participação em ativos. O atual presidente, Wilfredo Brillinger, participaria de comitê de gestão.
A administração teria controle total do clube com a promessa de presença na Libertadores em até cinco anos.
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