Com atraso na vacinação contra a gripe, em Florianópolis, a Secretaria Municipal de Saúde pode marcar um novo sábado para mobilizar a população a se imunizar. Também na área da saúde municipal, as UPAs do Norte e Sul da Ilha voltaram atender normalmente a partir deste final de semana.
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Principalmente devido a greve dos servidores, que terminou depois de 30 dias, somente 30 mil dos 133 mil habitantes da Capital que estão no público-alvo receberam a dose.
“Devido ao atraso, não descartamos a necessidade de realizar mais um dia D na última semana de junho para atingir a meta”, declarou em entrevista o secretário Carlos Alberto Justo da Silva, o Dr. Paraná.
No sábado(12) , no dia nacional da mobilização, a campanha foi realizada com a volta dos grevistas às unidades de saúde. Do total de 46 unidades, 34 postos ofereceram a vacinação, em todas as regiões da Capital. Segundo o secretário, nem todos abriram porque a demanda é muito baixa e podia haver desperdício das ampolas com a vacina contra gripe.
O secretário também afirmou que no final da campanha haverá uma avaliação do estoque restante, e a partir disso liberar a vacinação para quem não é público-alvo.
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Os grupos prioritários são crianças entre 6 meses e 5 anos, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), trabalhadores da saúde, povos indígenas, professores do ensino infantil, fundamental e médio e de universidades públicas e privadas, indivíduos com 60 anos ou mais, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas, população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional
.Juntamente com a campanha de vacinação contra a influenza, será realizada em Santa Catarina, a intensificação da vacinação contra o tétano.
Para receber a dose, todos os indivíduos do grupo de risco devem apresentar o documento pessoal de identificação e a caderneta de vacinação.