O presidente do Avaí, Francisco Battistotti, em entrevista à reportagem da CBN no pré-jogo de Goiás e Avaí, em Goiânia, falou de seu descontentamento com a atual situação da arbitragem brasileira com os clubes catarinenses. Battistotti chegou a mencionar de sua vontade de “jogar tudo para cima” e largar o futebol pelas decisões externas que prejudicam o clube.
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– Sou presidente do Avaí. Deixo minha família de lado. Deixo meu sítio e essas coisas de lado. Não recebo nada. É difícil fazer o futebol em que você faz um planejamento e uma projeção para sanear o clube para que no futuro busque algo melhor, e vem uma interferência externa dentro do projeto – comentou.
O presidente avaiano esteve na sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), juntamente com o presidente da Federação Catarinense de Futebol (FCF), Rubens Angelotti. Em uma série de reuniões discutiu as más decisões dos árbitros nos jogos do Avaí, principalmente a de Daniel Bins no comando da partida contra o Oeste, na 32ª rodada da Série B, em que o Leão empatou em 1 a 1, e teve um pênalti não marcado no último lance do jogo.
– Falei pro presidente da CBF, Coronel Nunes, que depois do jogo contra o Oeste, eu passei na rádio da CBN perguntando se foi pênalti. Fui convidado a dar uma entrevista, mas neguei para não falar besteira. Dentro da sala de entrevista, falei que dessa forma não da para fazer futebol sério. Falei que não tenho sangue de barata. Se acontecer isso, eu vou falar. Ai ele disse que se eu falasse seria punido. Perguntei qual seria a punição e ele disse que eu não poderia assinar pelo clube. Falei que se me punir por dois anos, assume o vice e eu vou viver com a minha família. Não vou ficar me estressando, com pressão alta, com essa situação toda de interferências e problemas de arbitragem pro meu clube – falou Battistotti, que respondeu positivamente ao ser questionado se tinha vontade de “jogar tudo para cima”.
Confira a entrevista
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